Mais uma republicação que é muito atual ainda 🙂
Há algum tempo eu vivia sem noção dos dias que passavam. Não enxergava a fronteira entre o ontem, hoje e o amanhã. Andava cabisbaixo… Andava com medo… Não andava… Dias iguais sem brilho ou sabor algum. Viver era uma pesada obrigação e um momento de felicidade às vezes custava caro demais, quando não era artificial. Escondia-me na penumbra da desconfiança. Festajava as migalhas que recebia. Porém não era feliz. Nunca houve isso… Sempre um ruído avisava que lá estava um espaço vazio a ser preenchido porém não havia com o que. Os dias de medo passaram…. Ficou um vácuo enorme porém estéril. Fiz uma viagem interna. Vasculhei tudo aquilo que julgava estar destruído e pude perceber que algo restava. Haviam espinhos que tratei de retirar. Arei bem a terra e o coração. Fertilizei minha alma com boas idéias e sentimentos nobres.
Já sou capaz de avistar uma aurora reluzente. Escuto uma assobio e vejo um pássaro que vem me dizer que a vida não é só isso que eu vivia. Que eu nasci para voar e espalhar alegria para o mundo. Ser Feliz. Não, não vou ser niilista. Este mundo não se resume a tudo ou nada. Não existe essa de não existir felicidade. Ela existe sim! Falta-nos quem nos tirar dessas trevas e nos levar para o nosso Éden, nossa Pasárgada pois lá sou amigo do Rei parafraseando o Manuel. Falta um toque, um silibar de sons, um beijo, um despertar. A partir do momento que olhei para o céu e não ceguei pude ver o azul de brigadeiro infindo e sonhei que eu era aquele menino que estava brincando nas nuvens. Sonhei que era feliz e estava inebriado com isso. Mas não era um sonho pois posso vê-la chegando. Seja bem vinda Dona Felicidade! Abanque-se e por favor não se vá jamais! Eu suplico! Eu te adoro! Eu te amo!
Gostei do Site!
Bruninha Lemos